II - Se o agente é ascendente, pai adotivo, padrasto, irmão, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tem autoridade sobre ela.
III - Se o agente é casado.
Revista da Literatura
Analisando a literatura a respeito do PSA, verificamos que MASIBAY e LAPPAS em 1984 realizaram estudos para determinação da proteína P30, analisando 20 amostras com limites de detecção de aproximadamente 50ng. O procedimento foi realizado em manchas seminais, armazenadas à temperatura ambiente por 6 meses. Estudos com saliva, sangue, urina e secreção nasal não interferiram no método.
BOBADILLA, 1998 destaca a importância dos médicos clínicos e mais especialmente aqueles que atuam na Medicina Forense, para que entendam claramente as limitações nos aspectos diagnósticos de natureza laboratorial, nos casos de crimes com envolvimento sexual. A proteína P30 ou PSA encontrada no fluído seminal e na urina humana, em circunstâncias normais, estará ausente em quaisquer outros fluidos corpóreos no gênero feminino. O PSA obtido pela técnica de Elisa é pelo menos, cem vezes mais sensitivo e eficaz que a fosfatase ácida prostática. Sugere o uso da lâmpada de Wood e a pesquisa de PSA em todas as áreas que ao exame ectoscópico se apresentam fluorescentes. Alerta ainda para resultados falso-positivos, em relação à fluorescência causadas por leite integral, formas lácteas, calor, loções suavizantes, vaselina, além da urina.
JOHNSON e KOTOWSKI, 1993, pesquisaram a determinação do PSA por metodologia de enzimaimunoensaio, avaliando a sensibilidade e a especificidade comparada a outros métodos de identificação de sêmen em algumas amostras. A sensibilidade encontrada foi menor que 1ng/ml. Numerosos contaminantes domésticos e fluidos corporais foram testados, não sendo observado, na amostra, nenhum resultado falso-positivo. No entanto, resultados falso-negativos foram observados em amostras contaminadas por detergentes. Mesmo considerando essas pequenas limitações, foi encontrada nesta metodologia alta sensibilidade, especificidade e eficiência para identificar sêmen em amostras forenses.
TEIXEIRA, 1998, relata sobre a importância do swab nas coletas de secreções vaginais, anais e orais para exame pericial: “o swab nada mais é do que um cotonete de cabo comprido que já vem esterilizado num invólucro de papel, extremamente barato e de uso banal em laboratórios de análises clínicas, sendo portanto, incrível e decepcionante que os Institutos Médico-Legais e de Criminalística do País ainda não o tenham adotado. Por ser constituído de algodão, material hidrófilo, absorve bastante o fluido vaginal (ou das cavidades bucal e retal) e assim retêm ao máximo espermatozóides, bem como outros constituintes fluidos e celulares existente no material coletado. Basta esfrega-lo na cavidade natural (ou na peça de roupa) examinada para que se empape do fluido correspondente, o que deve ser feito mais de uma vez, até enxugar a região examinada. Em seguida os swabs usados são friccionados em lâminas para compor os esfregaços, devendo ambos ficar alguns minutos expostos ao ar do local de trabalho para secar naturalmente, os swabs e os esfregaços sendo então recolocados nos respectivos invólucros de papel e tubos porta-lâminas, todo esse material devendo permanecer guardado em geladeira até ser enviado para exame. Não se deve alterar absolutamente em nada (ou seja, não há necessidade de usar fixador ou qualquer outro recurso) estes simples procedimentos, pois o que for feito a mais somente irá concorrer para prejudicar ou inutilizar a qualidade das amostras coletadas.
Lamentavelmente, entretanto, já em vários casos a investigação médico-legal e policial foi totalmente truncada devido ao simples fato de as amostras terem sido colhidas sem uso de swab e/ou de esfregaços obtidos terem sido inapropriadamente fixados ou corados, ou que é pior, além de incompreensível simplesmente serem desprezados jogados fora, sob a alegação de que não haveria como arquiva-las...”.
MARTINEZ, 1999, publica um artigo sobre a calicreína humana hK2 que também se altera no câncer de próstata e que vem ganhando importância no diagnóstico desta patologia. O lócus do Gene da calicreína humana encontra-se no cromossomo 19 na região q13.2-q13.4. Trata-se de um grupo de proteases que clivam peptídeos vasoativos (cininas), e 2 dos seus 3 componentes relacionam-se estritamente com a próstata. Ressalta ainda que RITTEMHOUSE